16 novembro 2015

OBA 2015


No dia 13 de Novembro sexta-feira, a Escola de Educação Profissional Adriano Nobre teve a honra de receber o resultado da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA 2015). Resultado este, inédito no município de Itapajé. Vale ressaltar que desde o ano de 2009 sob a orientação dos professores de Física e Geografia, Marcos Weyne e Glória Guerra, à escola participa desta olimpíada e vem ganhando destaque com medalhas de bronze. Em 2015 sob a coordenação do professor de Física, Marcos Weyne Gomes Rocha Matos, fomos agraciados com a nossa primeira medalha de ouro com o aluno Luís Eduardo Melo Araújo (terceiro ano do curso de contabilidade) e 4 medalhas de bronze com os alunos Robson Mesquita Gomes (segundo ano do curso de informática), João Edmilson da Silva Filho (terceiro ano do curso de contabilidade), Anderson Mateus Santos da Silva e Carlos Augusto Cruz Araújo ( terceiro ano do curso de informática)resultado de todo o esforço e dedicação de nossos alunos e educadores. 
 





13 novembro 2015

1º Socorros

Nesta sexta feira, 13 de novembro, recebemos a visita do nosso ex aluno Herssem Loreto do curso técnico em enfermagem, hoje intervencionista do SAMU. Na ocasião, o aluno ministrou uma aula de primeiros socorros para as turmas de 2º ano de contabilidade e informática, na busca de aliar teoria e prática nos estudos de fisiologia humana nas aulas de Biologia, ministradas pela professora Marilene Magalhães. Os alunos e alguns professores participaram das técnicas e procedimentos simples em caso de desmaio, convulsão, trauma, engasgo, infarto e AVC. Destacamos a importância destes primeiros procedimentos para salvar vidas, muitas vezes em pessoas muito próximas a nós. Desta forma, tratando de problemas do nosso cotidiano, podemos ajudar pessoas em situações incomuns e, ao mesmo tempo, tornamos as aulas mais prazerosas e participativas.













03 novembro 2015

Guia de Atividades sobre História da Negritude no Brasil

1. A música é uma construção histórica e sua produção ocorre ao sabor das tradições, influências e desejos que podem ser situados em lugares, territórios, tempos e indivíduos. Como situar a música “Alma não tem cor” de Zeca Baleiro sem pensar na formação do Brasil, cercada por tantas cores e referências culturais? Se a alma não tem cor, o corpo tem e recebeu significados ao longo da nossa trajetória como povo e nação. Assista o vídeo-resumo “ Brasil: uma biografia” e tente localizar e problematizar a relação entre a nossa história e a afirmação “a alma não tem cor”.


A alma não tem cor:


Brasil: uma biografia 


2. A imagem do negro é objeto de discursos e disputas. A mulher negra, em especial a mulata, tem uma identidade recorrentemente associada com a de ícone de sensualidade, isso é um elogio ou uma desqualificação? Veja os vídeos abaixo e compare as versões nele contidas sobre o “ser mulata”. O que essas mulheres dizem sobre elas? Como elas constroem a sua imagem e a sua identidade? Que discursos elas produzem ou reproduzem? O modo como sua imagem é representada é visto como positivo ou negativo?


Mulatas! Um tufão nos quadris: 



Mulata exportação:




3. Analise as imagens selecionadas abaixo, tente organizá-las cronologicamente e reflita sobre as mudanças que afetaram a negritude brasileira. O que essas imagens podem revelar? Escreva um pequeno texto com suas considerações.








4. “O negro que a princípio só trabalhou no ‘verde-mar dos canaviais’ depois tornou-se também o operário de outro mar – o verdadeiro e cheio de mal-assombrado, das costas do nordeste. Canoeiro. Jangadeiro. Vareiro. Curinga de barcaça. Não nos parece exata a generalização de que ‘o mar ainda é do caboclo’. Nem o mar nem os rios: nem a jangada nem a canoa, nem o saveiro nem a barcaça. Os anúncios de jornal da primeira metade do século XIX já vêm cheios de negros canoeiros. Uma multidão de negros canoeiros. Era mulato ou curiboca o Francisco José do Nascimento, o jangadeiro cearense que se distinguiu na campanha da Abolição e ficou conhecido pelo nome de guerra de ‘Dragão do mar’. E hoje são multidão os negros barcaceiros e jangadeiros em Pernambuco, na Bahia e em Alagoas.”

FREYRE, Gilberto. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil. 7ª ed. rev. São Paulo: Global, 2004.


De posse do conhecimento de que muitos afro-brasileiros se dedicaram aos trabalhos do mar, faça uma pesquise e registre um breve resumo sobre a trajetória de Francisco José do Nascimento.



5. Leia as entrevistas abaixo e estabeleça um eixo de comparação entre elas.

Pataxó Galdino: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/04/20/interna_cidadesdf,298900/morte-de-indio-queimado-vivo-em-brasilia-completa-15-anos.shtml

Menina umbandista: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/menina-vitima-de-intolerancia-religiosa-diz-que-vai-ser-dificil-esquecer-pedrada.html



6. Registre uma de suas respostas na caixa de comentários abaixo. É importante que você faça o login em sua conta do gmail para que identifiquemos sua contribuição.

02 novembro 2015

Reuniões de Conselho de Classe - 3º Período

Na semana de 9 a 16 de Outubro, professores e núcleo gestor junto aos representantes de pais e alunos realizaram as reuniões de conselho de classe do 3º período.


REGISTRO DAS REUNIÕES.









ALUNOS QUE TIVERAM DESTAQUE NO 3º PERÍODO POR SUAS EXCELÊNCIAS.


30 outubro 2015

Guia de atividades para o estudo da Grécia Antiga


1- Compare as versões existentes sobre a guerra de Tróia presente no vídeo e no texto

. O que você entendeu sobre a Guerra de Tróia?
. Quem são os principais personagens envolvidos?
. O que você pôde entender sobre a história dos gregos antigos?
. Qual das duas versões pareceu mais surpreendente? Por quê?


HELENA DE EURÍPIDES

“Em Helena, Eurípides aborda uma versão menos conhecida da rainha espartana, eleita para sua sorte ou malogro a mais bela das mulheres sobre a terra. Em textos anteriores, como Hécuba e As Troianas, o autor trata a figura de Helena a partir da perspectiva mais tradicional e conhecida do mito, como uma mulher fútil e de moral fraca, deslumbrada com o poder de sua própria beleza, que é levada para Tróia e se torna o motivo da sangrenta e longa guerra entre gregos e troianos. Neste texto, quase do fim de sua vida, o autor, no entanto, nos mostra uma versão quase apócrifa do mito, que refaz a figura de Helena trazendo maior profundidade à personagem e colocando em discussão os motivos reais da guerra. Em Helena, a protagonista é levada em segredo por intervenção divina (de Hera, esposa de Zeus) para o Egito, enquanto em seu lugar um eidolon (imagem falsa, ilusão, puro semblante) é levado à Tróia, causando todos os conflitos conhecidos da Guerra. Helena passa vinte anos no Egito, sob proteção do rei Proteu, quando então chega à costa um navio naufragado. Trata-se de Menelau, seu esposo, que passou oito anos vagando pelo Mediterrâneo sem que os ventos o favorecessem a voltar à Grécia. Junto a Menelau está o eidolon de Helena, resgatado na vitória sobre Tróia. Ao encontrar a Helena "verdadeira", Menelau recebe a notícia de que o eidolon desapareceu, dissipando-se no ar enquanto seus soldados o protegiam na praia. Os dois, Menelau e Helena, ao se reconhecerem, percebem o imenso engano que havia sido a guerra contra Tróia, e tentam extrair o sentido de tal manipulação, sem sucesso. Logo, decidem retornar a Esparta o quanto antes, mas o novo rei do Egito, filho de Proteu falecido, deseja casar-se com Helena e matará Menelau assim que souber de sua presença. Helena antecipa-se e informa ao rei que seu marido chegou náufrago e morto à praia, e que para que esteja livre para casar novamente precisa sepultar o corpo de acordo com a tradição grega: aquele que morre no mar deve ser sepultado no mar. Com isso, Helena recebe a embarcação e segue para o mar, encenando a cerimônia fúnebre do marido, que logo se revela e com a ajuda de seus soldados toma a embarcação e segue para a Grécia.
A peculiaridade desta tragédia está em que o momento trágico não é a catástrofe para o herói trágico; pelo contrário, Helena e Menelau vivenciam um final relativamente feliz na peça. O trágico o é principalmente para o público, que vê no reencontro do casal o vazio de sentido da experiência da guerra. Se Helena era o motivo alegado da guerra contra Tróia, mas se também não era realmente ela quem estava lá, qual terá sido então o sentido real da guerra? Qual o intuito divino por trás de tal manipulação? A imagem de Menelau, rei de Esparta, chegando náufrago e maltrapilho na praia reforça uma das idéias centrais de algumas peças de Eurípides, de que na guerra mesmo os vitoriosos saem derrotados. No contexto em que foi apresentada originalmente, em Atenas há mais de 2400 anos, a peça adquire um tom pacifista em face dos conflitos entre as cidades-Estado gregas.
Em nosso projeto, no entanto, o texto surge como uma plataforma para a criação dos mais diversos materiais artísticos, através do qual tentaremos elaborar uma discussão sobre a midiatização da violência, a militarização da sociedade contemporânea e a violência urbana do ponto de vista de classe.”
Disponível em: http://osafaro.blogspot.com.br/2014/06/helena.html

2. Um dos temas mais controversos no estudo da civilização grega é a presença da efebia.
Percebemos a partir dela que o universo afetivo e sexual dos povos antigos funcionava sob padrões diferentes. Leia o texto abaixo e responda:

. O que era a efebia?
. Que justificativa os gregos davam para essa forma de contato?
. Você percebeu no texto preconceito da sociedade para com a prática afetivo-sexual entre homens? Explique.

. Por que esse preconceito existe em nossos dias?
“A efebia – relação homossexual grega básica, ela se dava entre um homem mais velho e um
jovem. O jovem tinha qualidades masculinas: força, velocidade, habilidade, resistência e beleza. O mais velho possuía experiência, sabedoria e comando. O afebo (o púbere) entregue a um tutor se transformava em cidadão grego. Era treinado, educado e protegido. Ambos desenvolviam paixão mutua, mas sabiam dominar esta atração.

Para a maioria dos homens gregos o amor ou era brinquedo agradável, diversão prazerosa, exercício saudável do corpo e do espírito, ou era com a mulher uma loucura trágica, força esmagadora e enfermidade ruinosa, porque a mulher tristemente imperfeita, não era merecedora do amor ideal ou de proporcioná-lo em troca.

Como os gregos consideravam o homem mais próximo da perfeição, este podia ser objeto do amor ideal – particularmente o homem de cultura e requinte, que buscava afinidades de espírito como parte do amor. O adolescente com o seu rosto imaturo e com seu corpo ainda em desenvolvimento, com as suas forças espirituais ainda não desabrochadas e com a sua promessa de masculinidade ulterior, podia inspirar ao homem adulto grego uma emoção ainda mais intensa e mais apaixonada do que a provocada pelas hetairas.

As hetairas eram cortesãs de alto nível. Eram elegantes, espirituosas, versadas na arte, na literatura clássica, na política – por vocação, deveria ser algo entre uma gueixa e uma prostituta. Os homens atenienses mais admiravam nas hetairas era o fato de serem exímias em tudo, que estes mesmos homens impediam que suas esposas aprendessem.

É um paradoxo o amor moderno haver começado com o amor grego, dever tanto a ele, muito embora as formas e os ideais do amor grego, não sejam completamente aceitos na sociedade. O Batalhão Sagrado de Tebas era formado por quadro de tropas de choque inteiramente por guerreiros de casais homossexuais. Em Esparta, na ilha grega de Eubéia e em Tebas, cidade da Beócia, a afebia era associada ao sucesso na guerra. E quanto às mulheres gregas, como só se relacionavam em seu dia a dia com outras mulheres, não seria estranho supor que muitas delas teriam encontrado afeto e prazer sexual com outras. Entretanto, como eram criaturas comumente sem importância, em relação às elas quase nada se sabe a respeito. Apenas se tem informações de uma época anterior, o século VII a.C., através de Safo que viveu na ilha de Lesbos e dirigia uma escola onde mulheres aprendiam musica, poesia e dança. Ela se apaixonou por algumas de suas pupilas, manifestando o seu amor em poemas sensuais, Sua poesia exerceu enorme influencia sobre a literatura subsequente.

A Grécia viveu seu momento de maior esplendor nos séculos V e IV a.C., particularmente Atenas em uma época de apogeu da democracia e do desenvolvimento cultural. Entretanto, algum tempo depois surgiu um novo mundo no Mediterrâneo e no Oriente Próximo através dos macedônios, que organizaram uma poderosa estrutura militar e foram conquistando os territórios gregos. Nesta ocasião nas campanhas militares de Alexandre, o Grande, que teve como o seu mentor em sua infância e parte de sua juventude Aristóteles, aconteceu a fusão da cultura grega com a oriental, transformadas em outra forma de expressão chamada de O maior amigo e companheiro de Alexandre foi Heféstion, filho de um nobre macedônio, que além de ser seu amigo constante desde a infância, foi já adulto o vice-comandante do seu exército. A sua morte deixou Alexandre completamente destroçado. O historiador romano QuintusCurtiusRufus relata que Alexandre desdenhava os prazeres sensuais, a tal ponto que a sua mãe tinha dúvidas sobre a sua capacidade de gerar descendentes. Nenhuma fonte contemporânea indica que Alexandre e Heféstion foram amantes, mas é muito provável que tivesse sido. O costume macedônio (e grego) da época favorecia entre os dois a relação de componente sexual e não inibi-la ou censurá-la. Em Tróia onde os dois amigos ofereceram sacrifícios nos altares votivos (de promessas) dos dois heróis Aquiles e Pátroclo, Alexandre dedicou a sua oferenda a Aquiles e Heféstion a Pátroclo. E nesta ocasião também o historiador Claudio Eliano (na sua “Varia Historia”) menciona que Heféstion “desse modo inferia que era o eromenos (“o amado”) de Alexandre, tal como Pátroclo tinha sido de Aquiles.”

O Período Helenístico é o período da historia da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre, o Grande e a conquista península grega e ilhas por Roma, em 146 a.C. E a conquista definitiva do território grego transformou a Grécia em província do vasto Império Romano. Os romanos admiradores da civilização grega absorveram muito de sua cultura. O amor em Roma era sexualmente intenso e não prejudicado pela noção de pecado, mas se apresentava estranhamente misturado com a obscenidade e com o ódio.”

Disponível em: http://pegasus.portal.nom.br/sexualidade-e-religiao/

3. Analise a músicas Mulheres de Atenas e Trepadeira e responda:




. Como a figura feminina é representada em cada uma das músicas?
. A mulher é vítima de um discurso inferiorizante em alguma das canções?
. Alguma das ideias apresentadas nas músicas continua presente nas sociedades contemporâneas?

4. Agora, visite a Acrópole ateniense e depois pesquise sobre a função desse lugar e seu valor como patrimônio da humanidade.



29 outubro 2015

II SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DO CURSO DE COMÉRCIO DA EEEP ADRIANO NOBRE

Aconteceu na noite do dia 28 de Outubro de 2015, no auditório da EEEP Adriano Nobre, em comemoração ao dia do comerciário o II Seminário de Integração do Curso de Comércio da EEEP Adriano Nobre, onde na ocasião tivemos a participação do Sr. Manuel Aurimar Rodrigues (Auri) ... com um case de sucesso, um depoimento sobre as vivencias no estágio da aluna Tamires Sousa estagiaria do curso de comércio, um belíssimo desfile das empresas parceiras e concedentes de estágio Angélica Confecções, Donna Bia, Duo Store, Elizete Confecções, Exclusiva, Kanto da Moda, MM Variedades e Meire Modas. Contamos ainda uma rica palestra com o tema: Atendimento ao Cliente com a consultora do Sebrae Gabriela Sena e para fechar o momento uma extrovertida peça teatral, onde finalizamos o evento com um coffee break para todos os convidados. O Seminário foi promovido pelos professores do curso de comércio e teve o apoio do Sebrae, da secretaria de Desenvolvimento, CDL e do núcleo gestor da escola.
 

 





























 

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